Esta história foi publicada originalmente em 7 de janeiro. Estamos republicando depois que ainda estou cá vencendo o Oscar de 2025 de Melhor Recurso Internacional.
Quando o célebre responsável brasílio Marcelo Paiva começou a grafar seu livro de memórias de 2015 Ainda Estou Cá (Eu ainda estou cá), ele queria gravar sua história familiar uma vez que sua mãe, Eunice Paiva, começou a perder sua memória. Eunice tinha oitenta anos e morava com Alzheimer há mais de uma dez – levando -a a olvidar seu pretérito uma vez que um influente legista e ativista de direitos humanos no Brasil. Grande segmento de seu trabalho havia sido dedicada a direitos indígenas, mas sua procura por justiça ao longo da vida era pessoal: seu ex -marido e pai de Marcelo, Rubens Paiva, engenheiro e ex -congressista, foi recluso por policiais militares e desapareceu em 20 de janeiro de 1971. Festou exclusivamente décadas, que Rubens foi torturada e assassinada por 8 de 1971.
Através dessa lente familiar, a história de Marcelo Paiva também assumiu um significado maior sobre o sombrio do Brasil – e amplamente não dito -. O livro era um best-seller doméstico, mas agora, a história da família dos Paivas se tornou global com o filme aclamado pela sátira Eu ainda estou cá. Lançando nos EUA em 17 de janeiro, depois de estrear para o Raves e um prêmio de melhor roteiro no Festival Internacional de Cinema de Veneza, o filme foi ajustado do livro de Marcelo por seu colega Walter Salles, um dos cineastas mais realizado do Brasil, sabido por Os diários de motocicletae Na estrada.
O primeiro longa -metragem brasílio de Salles em 16 anos e o primeiro recurso em mais de uma dez, Eu ainda estou cá Lutou para a conversa nesta temporada de prêmios. Em 5 de janeiro, ganhou um dos dois Globos de Ouro para o qual foi indicado, Melhor Atriz em um filme – drama para a estrela Fernanda Torres. Ela venceu Nicole Kidman, Angelina Jolie e Kate Winslet a se tornar a primeira atriz brasileira a lucrar levante prêmio, 25 anos depois de sua mãe, Fernanda Montenegro, que interpreta uma versão mais antiga de Eunice em Eu ainda estou cáfoi nomeado nesta categoria para outro filme de Salles, Estação Médio. É amplamente previsto que Eu ainda estou cá Será indicado para Melhor Limmas Internacionais no 97º Oscar. Agora, Torres está em um assento na primeira fileira para obter uma indicação de melhor atriz também.
Fernanda Torres uma vez que Eunice PaivaCortesia de clássicos da Sony Pictures
O filme retrata a vida familiar idílica de Paivas por Ipanema Beach, no Rio de Janeiro, no início dos anos 70, enquanto, em segundo projecto, a polícia militar reprimirá os grupos de guerrilha de esquerda que resistem à ditadura. A alegria da família é brutalmente interrompida pela prisão em mansão de Rubens pelas forças armadas em 1971 por motivo de seus suspeitos de vínculos com esses grupos. Eunice (Torres) e uma de suas quatro filhas são logo presas e interrogadas na prisão. Depois a libertação, e durante todo o desaparecimento contínuo de Rubens, Eunice começa uma luta de décadas pela verdade sobre o que aconteceu com ele. O filme acabou para 1996, quando ela finalmente recebe seu certificado de óbito e depois para 2014, quando eunice, 85 anos, exclusivamente se lembra de seu pretérito.
No final de dezembro, mais de 3 milhões de pessoas foram ver Eu ainda estou cá Nos cinemas brasileiros, gerando US $ 11 milhões no mercado interno, e tornando-o o filme de maior sucesso de Salles, depois de uma curso de três décadas. À medida que a popularidade do filme cresce no Brasil, mais e mais pessoas acham a história brutal do país e vendo paralelos com a extrema direita hoje. Crucialmente, os lançamentos do livro e do filme coincidiram com grandes eventos no Brasil conectados à verdadeira história dos Paivas, proporcionando um tino de urgência e um caso de arte que reflete a vida.
Um filme sobre o pretérito do Brasil – e presente
Uma foto sem data de Rubens e Eunice PaivaAção pessoal da família Paiva
Enquanto Marcelo Paiva estava escrevendo seu livro, a Percentagem Pátrio da Verdade (Percentagem pátrio da verdade) foi lançado no Brasil pela ex -presidente Dilma Roussef – que foi presa e torturada durante o domínio militar – para investigar crimes contra a humanidade cometida durante a ditadura. Foi graças a esse relatório, publicado em 2014, que Rubens Paiva foi confirmado uma vez que uma das 434 pessoas mortas ou desaparecidas pelo regime militar, enquanto dezenas de milhares foram torturadas.
“Percebi que minha mãe estava perdendo sua memória enquanto o Brasil estava discutindo sua própria memória”, disse Paiva à TIME. “Era um paralelo e paradoxo muito estranho para grafar.”
No outono pretérito, o lançamento do filme no início de novembro no Brasil chegou algumas semanas antes de um relatório da polícia combalir a política brasileira. Ele revelou que os aliados militares do político de extrema extrema brasileira e ex-presidente Jair Bolsonaro-muitos dos quais faziam segmento da ditadura e nunca enfrentaram responsabilidade-planejando um golpe contra o presidente Luiz Inácio lula da Silva, depois que Bolsonaro perdeu a eleição em 2022.
Leia mais: O que o golpe fracassado do Brasil significa para o horizonte de sua democracia
“No início dessa jornada, pensei que iríamos oferecer um revérbero do pretérito para entender melhor onde estamos”, disse Walter Salles a Time, “mas pouco a pouco, quando o zeitgeist no Brasil mudou e o extremo recta adquiriu uma presença importante que não antecipamos, logo ficou evidente que o filme também foi sobre o presente”.
Torres concorda: “Estávamos à extremidade de alguma coisa feito por pessoas que admiravam a ditadura dos anos 70. E havia um problema em lembrar … não exclusivamente no Brasil, mas no mundo. (Muitas pessoas pensaram) que a ditadura não era tão ruim, essa tortura talvez não existisse, que o problema é a democracia. ” A notícia desta tentativa de golpe foi, para ela, “uma imagem espelhada do que a família (Paiva) enfrentou”.
Uma das principais razões pelas quais ela, Salles e outros que trabalharam no filme sentiram esse efeito espelho é porque Bolsonaro é um protector enamorado da ditadura militar do Brasil, chamando o golpe militar em 1964 de “Liberty Day”. A maioria de seus apoiadores segue seu sabor por esse período. Murado de 58 milhões de brasileiros votaram em Bolsonaro nas eleições de 2018, mais de 55% dos votos e, embora tenha perdido para Lula em 2022, seus apoiadores realizaram um maciço ataque antidemocrático ao Congresso Brasílico em 2023, atraindo paralelos óbvios com o ataque da capital por Trump Suporters em 2011.
Honrando o legado de uma viúva que se tornou herói pátrio
Uma foto sem data de Eunice PaivaAção pessoal da família Paiva
Levante contexto político foi sentido na sala quando Eu ainda estou cá Começou a produção em 2023, mas Salles disse que se tornou uma natividade de motivação: “Entendemos coletivamente o que estava em jogo enquanto estávamos filmando, o que nos ajudou a focar e fazer exatamente o mesmo filme, que é alguma coisa fundamental no cinema”.
Torres invocou o noção de “o Cordial granjeiro”(“ O varão cordial ”), cunhado pelo sociólogo brasílio Sérgio Buarque de Holanda, uma vez que uma maneira forçoso de entender a identidade brasileira e uma vez que os brasileiros tendem a mourejar com questões sérias.
“Nós (brasileiros) somos muito amigáveis. Estamos muito abertos. Somos muito familiares. Por outro lado, tendemos a resolver nossos problemas estaduais, problemas políticos, de uma maneira privada … colocamos as coisas sob o tapete. ”
Apesar das tentativas da extrema-direita brasileira de boicotar o filme, tornou-se um fenômeno pátrio. Isso pegou Torres de surpresa, pois ela esperava um filme sobre Rubens Paiva, um símbolo dos crimes cometidos pelos militares, a ser atacado mesmo além dos mais distantes da direita. “Todo mundo foi afetado e tocado por essa família (Paiva) … a direita, a esquerda, o meio, logo não fomos atacados.”
O historiador brasílio Luiz Felipe de Alencastro, que foi recluso em Brasília durante a ditadura e conheceu Rubens e Eunice Paiva em sua juventude, disse que grande segmento da popularidade do filme é devida à sua foco em uma família rio em Rio de Janeiro na dez de 1970 e na sincronicidade com a atual eventos.
Ele disse a Time que filmes sobre a ditadura militar costumavam ser “filmes militantes sobre guerra de guerrilha urbana e militantes prontos para matar e morrer. Agora, vemos uma família muito feliz da Brasileira-Bourgeoisie, não envolvida em ações subversivas, que fica impressionada com esse relâmpago que cai em sua mansão, e coincide com a invenção de que havia um projecto para matar Lula por pessoas na Entourage de Bolsonoaro.
O historiador disse que o filme atingiu tanto a juventude brasileira que no YouTube e Tiktok existem “filhas de ex -prisioneiros políticos fazendo vídeos mostrando fotos e contando histórias de sua família” – alguma coisa impensável para as gerações mais velhas de brasileiros. Esse efeito viral não está exclusivamente online: em São Paulo, onde Eunice Paiva, que morreu em 2018 aos 89 anos, está enterrada, sua tumba se tornou um sítio de romaria para os admiradores dessa mulher que lutou pela democracia do Brasil.
“Minha mãe transgrediu o estereótipo de uma viúva em um herói e construiu uma novidade personalidade, uma novidade persona uma vez que advogada”, diz Marcelo Paiva. A aclamada escritora brasileira é o único rebento das cinco crianças que eunice levantou sozinho depois que Rubens desapareceu, enquanto ela se tornou advogada de direitos humanos. A família morava em uma mansão grande em Leblon, no Rio, quando Rubens estava por perto, mas foi forçado a se movimentar depois seu desaparecimento forçado. Porquê sua morte não foi oficializada até 1996 – 25 anos depois – a eunearidade não conseguiu acessar suas contas bancárias ou vender seus pertences para concordar sua família. Todo o elenco e a tripulação ficaram admirados com a vida de Eunice. Para Torres, o objetivo era fazer “um filme de que ela se orgulharia”.
A traço fina entre ditadura e democracia
Um imóvel da família Paiva e amigos de Eu ainda estou cáCortesia de clássicos da Sony Pictures
Eu ainda estou cá é dividido entre uma bela inocência no Rio e uma dor suspensa depois o desaparecimento de Rubens. Salles was childhood friends with the Paiva children, and remembers spending time with them in the late ’60s in their “very luminous” house by the beach, where “the windows and doors were constantly open, the political discussion was free and the music was constant… In that house pulsated the dream of another country, which was really different from the reality of Brazil at that point, because the country was under military dictatorship and censorship, and the military was so present in everyday life.”
Décadas depois, embora o Brasil tenha mudado significativamente e voltou às suas raízes democráticas, muitos ainda sentem que esse “sonho de outro país” Salles fala de permanece distante uma vez que paralelos políticos entre logo e agora continuam. “Tanto no Brasil quanto nos EUA, há uma traço muito fina entre uma ditadura e uma democracia”, disse Marcelo Paiva. “Felizmente, resistimos, mas não sei por quanto tempo. Mas o filme é importante para fabricar um tino de responsabilidade pela população sobre o horizonte. ”
Um filme pode ajudar um país a enfrentar seu pretérito sombrio? Provavelmente não está completamente, mas Salles certamente acredita que a cultura pode desempenhar um papel nessa discussão. ““Há uma vitalidade no cinema e arte brasileira em universal que são desencadeados pelo libido de oferecer um revérbero de nossa própria identidade, e levante filme faz segmento desse quadro maior ”, disse ele. “Não está sozinho.”
Leia original na fonte
O conteúdo A verdadeira história por trás de ‘I’m Still Here’ aparece primeiro em Povo News.
https://www.povomz.com/2025/03/03/a-verdadeira-historia-por-tras-de-im-still-here/?utm_source=dlvr.it&utm_medium=blogger
A verdadeira história por trás de ‘I’m Still Here’
março 03, 2025
0