É sempre um crónico candidato a ascender ao Moçambola, competição que deixou de fazer parte em 2023, quando desceu de divisão após terminar na última posição da tabela classificativa com 10 pontos, em 22 jogos, tendo conquistado uma vitória apenas. Na época passada não conseguiu dar o seu melhor no Campeonato Nacional de Futebol da II Divisão da Cidade de Maputo, tendo terminado no 10.º posto com 42 pontos, em 30 jogos.
Para esta época, o Matchedje quer fazer diferente da anterior época. Um dos objectivos do clube é conquistar o Campeonato Nacional de Futebol da II Divisão e chegar à “Poule” de Apuramento ao Moçambola do próximo ano, mas não tem pressa de regressar ao Campeonato Nacional. Uma das justificativas do clube, na voz do presidente Patrício Canda, tem que ver com a preparação, pois uma colectividade não deve querer estar apenas no Moçambola, antes deve preparar-se para poder competir ao mais alto nível.
“Temos um projecto de dois a três anos de preparação. Pela grandeza, seria estranho dizer que não jogámos para chegar ao Moçambola, mas a verdade é que precisamos de nos preparar. Acabamos naturalmente lutando para atingir níveis mais altos. Mas não há nenhum compromisso grande. O Moçambola de 2023 foi uma grande escola para nós”, começou por dizer.
Continuando, o dirigente apontou que “estivemos no Moçambola e jogávamos em campos emprestados. Esse é o primeiro aspecto a ser corrigido. Fazer parte da alta-competição sem um campo próprio significa estar amputado de muitas capacidades. Depois tivemos problemas financeiros. Estávamos condenados ao fracasso. A nossa subida ao Moçambola em 2022 foi porque todos os jogos realizávamos na nossa casa. Esse foi o ponto mais forte da nossa subida. Ninguém nos bateu no nosso campo”.
Acrescenta que sem hospedagem de luxo, você tem de ter pelo menos 500 mil meticais para se deslocar de uma província para outra. Acompanho muitos clubes que aparecem e estão a lutar para ir ao Moçambola. Eu considero isso uma questão emocional. Temos de ser adultos”.
Canda diz que esta situação tem feito com que o nosso futebol não esteja em grandes níveis de competitividade e apela para que “a Liga Muçambicana de Futebol e a FMF imponham certas condições para uma equipa ir ao Moçambola. Nós tivemos uma situação muito triste de jogadores sem salários durante sete meses. Isso põe em risco a verdade desportiva. Quando um atleta joga sete meses sem receber, põe em risco o que se espera dele”.
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MATCHEDJE QUER VOLTAR MAIS FORTE AO MOÇAMBOLA
março 04, 2025
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