A principal finalidade da palestra foi transmitir conhecimentos e atitudes essenciais para a adopção de boas práticas de segurança cibernética, contribuindo para o desenvolvimento de uma cultura de segurança digital na Administração Pública (AP).
Segundo a Directora de Segurança Cibernética do INAGE, IP, Inalda Ernesto, a acção visa capacitar os participantes com ferramentas e conhecimentos necessários para prevenir ameaças e incidentes informáticos no ambiente de trabalho. Inalda explicou que a sensibilização sobre segurança cibernética se tornou ainda mais relevante devido ao aumento das ameaças e crimes no espaço digital nacional, causados na sua maioria pela ausência de uma cultura consolidada de segurança cibernética entre os Funcionários e Agentes do Estado (FAE).
Durante o evento, os participantes tiveram a oportunidade de aprender sobre as principais ameaças em ambientes digitais e as melhores formas de protecção da informação. Foram abordadas questões como a identificação e mitigação de riscos cibernéticos na Administração Pública, boas práticas de segurança digital e a utilização segura da Internet, correio electrónico e redes sociais.
A palestra também incluiu tópicos sobre cibersegurança e cibercrime, as principais ameaças e casos práticos, ataques cibernéticos e as suas formas de propagação (como phishing, vírus e ransomware), higiene cibernética e medidas para garantir a privacidade e a segurança dos dados institucionais. A importância do uso de e-mail institucional foi destacada como uma forma de garantir a conformidade com as políticas do Governo. Além disso, foram feitas recomendações para a segurança digital em viagens e no dia-a-dia profissional.
Como parte da sessão, também foram apresentadas simulações de ataques cibernéticos, proporcionando aos participantes a oportunidade de aprender sobre práticas de resposta a incidentes e entender melhor os desafios enfrentados no contexto digital actual.
Por sua vez, o Provedor de Justiça, Isac Chande, enalteceu a realização da palestra, destacando a importância de reforçar a cultura de segurança cibernética dentro e fora da instituição. Ele sublinhou a necessidade de adoptar mecanismos eficazes de defesa no espaço digital e adquirir conhecimentos sobre os diversos tipos de ataques cibernéticos, assim como estratégias para mitigá-los.
No encerramento da sessão, o Provedor de Justiça sugeriu a elaboração de um manual institucional de boas práticas de segurança cibernética, com o objectivo de garantir a aplicação efectiva das medidas de protecção no sector.
O Instituto Nacional de Governo Electrónico (INAGE, IP) foi criado pelo Decreto n.º 61/2017, de 6 de Novembro, como uma instituição pública com personalidade jurídica e autonomia administrativa. Nos termos do n.º 2 do artigo 47 da Lei n.º 3/2017 (Lei de Transacções Electrónicas), o INAGE, IP, é a Autoridade Prestadora de Serviços de Governo Electrónico, responsável pela coordenação da segurança das infraestruturas críticas de informação na Administração Pública.
Entre as suas principais atribuições, o INAGE, IP, tem a responsabilidade de desenvolver acções de formação e sensibilização, com o objectivo de promover uma cultura nacional de segurança cibernética, garantindo a protecção dos sistemas e dados do Estado. (Nota Informativa)
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