O “Noticias” testemunhou a contestações e segundo apurou de alguns clientes, para além dos preços altos, em alguns bairros, a água não sai, há algum tempo.
Para Salvador, morador do bairro dois de Inhamissa, as facturas emitidas pela empresa não reflectem a quantidade de água consumida.
“Controlo os metros cúbicos do consumo mensal e faço cálculos, mas quando chega a factura, o valor é elevado que chega a 2000 meticais, isso em absurdo. O meu agregado é de quatro pessoas e não gasta tanta água, porque estamos conscientes que isso pode afectar a economia doméstica”- explicou Salvador.
Para além dos clientes que estiveram a contestar junto dos escritórios da AdRS, o “Notícias” esteve no bairro de 24, um dos que mais se considera vitima das alegadas leituras arbitrárias.
Rosa Miambo, cliente da AdRS, disse suspeitar que as leituras exageradas, decorrem de acção premeditada dos técnicos daquela empresa e alerta que se a situação não for revista, vai interditar a entrada daquelas, na sua casa, para fazer leitura.
Para a AdRS, em Xai.Xai, a tarifa de água actualmente praticada foi definida pelo Conselho de Regularização de Água, entidade que, segundo a fonte estuda as dinâmicas de vida, capacidade de pagamento e os desafios que os serviços de abastecimento de água têm para garantir o mínimo de sustentabilidade e sua continuidade.
Entretanto, o Conselho de Regularização de Água nega qualquer responsabilidade e esclarece que quem fixa as tarifas é a AdRs, cabendo àquela aprovar.
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