Quadrilha que falsificava cartões de eleitor para enchimento de urnas é descoberta. Entenda o caso e suas implicações
Uma quadrilha
especializada na falsificação de cartões de eleitor foi descoberta, levantando
suspeitas de manipulação eleitoral nas eleições de 2024.
Cidadãos conseguiram
interceptar a produção em massa desses cartões falsos, o que pode ter sido
parte de uma estratégia para alterar o resultado das urnas.
As evidências apontam
para uma tentativa organizada de influenciar o resultado eleitoral,
especialmente em áreas onde pequenos partidos, com menos recursos, lutam para
competir em pé de igualdade.
Relatos indicam que um
partido específico, identificado como Frelimo, estaria envolvido em actividades
de colecta de informações eleitorais de casa em casa.
Supostamente, a
intenção era usar esses dados para obter vantagens eleitorais. Segundo
testemunhas, representantes do partido circularam por mercados e bairros,
pressionando comerciantes e cidadãos a colaborar com suas campanhas, muitas
vezes sob ameaça de retaliação, como a perda de pontos de venda.
O processo de
falsificação de cartões de eleitor, como afirmam os denunciantes, visava
permitir a inserção de "pré-votos" nas urnas antes mesmo do dia da
eleição.
Em outra táctica,
membros da mesa de votos seriam orientados a introduzir boletins extras nas
urnas, favorecendo um candidato específico.
A descoberta deste
esquema gerou indignação e levantou questões sobre a integridade do processo
eleitoral em Moçambique.
Muitos cidadãos
expressam cepticismo sobre a justiça das próximas eleições, argumentando que o
roubo de votos, especialmente em uma escala tão grande, pode minar a
democracia.
A resistência popular
contra tais práticas tem aumentado, com alguns cidadãos recusando-se a fornecer
informações eleitorais às autoridades locais.
Este episódio destaca a crescente tensão em torno das eleições e a luta pela transparência e justiça no processo democrático do país. Veja maisclicando aqui…